quinta-feira, 7 de janeiro de 2010

Querida MEL



 Há dois anos e dois meses que essa pequenina alegra meus dias . Pela primeira vez ela ficou doente.Vinha crescendo forte, resistente, orgulhosa de seu pequeno reino (o Jardim do Poço), mas acho que seus chakras desalinharam com as festas de fim de ano, que esse ano foi incomum.Assustada com o movimento, fascinada com tanta comida e gulosa, foi vítima fácil ao aceitar tudo que lhe era oferecido.Eu não podia estar em mais de um lugar ao mesmo tempo.Caiu doente, mas agora se recupera.Só hoje deu sua primeira corrida (de leve) pelo pátio, se escondia nos cantinhos sempre que me via. Já estava me associando as picadas e aos remédios via oral. Afinal de contas porque sua mãe estava lhe dando tantas coisas com gostos e cheiros estranhos. Eles se comunicam conosco é só entender seus olhares e seu comportamento.Mas, a noite sempre dorme abraçadinha comigo. Levei duas vezes à Cachoeira para que tivesse o melhor tratamento possível e levaria quantas vezes fosse necessário. De minha decisão dependia a sua vida. Me comoveu saber que pessoas estavam rezando, fazendo promessa e ascendendo vela por ela, até criança.Isso mostra como um animal pode ser querido, amado e respeitado. E o quanto eles despertam emoções positivas nas pessoas. Agradeço à dinda dela e minha, a Teca, pelo Reiki. À vó Maria que ligou para o Gilberto pedindo que me dessem apoio, pois a Mel era o filho que eu não tive. E é mesmo, uma filhinha que merece que eu lhe devolva todo o amor que ela tem por mim. Que em 2010, no dia 31 possamos comemorar a festa da Esperança de outra maneira.

4 comentários:

  1. Fátima, a verdade é que não importa o que acontece fora, mas sim o que acontece dentro de nós, em nosso recesso sagrado!
    Fico feliz que a Mel esteja bem!
    Que a paz e a luz deste lugar maravilhoso onde vives permeie todos os dias deste novo ano!
    Beijos.

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  2. Este comentário foi removido pelo autor.

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  3. Recado para a Maria, que gosta de fazer poesia. Copiei da janela do ônibus, ontem, este poema que achei muito bem feito e apropriado para o local:

    Constrangeu-me pensares
    que te olhava embevecido.
    embora bela,
    não te via!
    Apenas lia, distraído,
    o poema na janela.
    (Jaime Jandir da Porciuncula Peixoto)

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  4. Obrigado Liliane, gosto quando me dão esses toques.Isso acalma meu espírito.

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