Fotos

Finalmente consegui postar fotos novamente. Estas são em homenagem a Bentinho.

Meu amado amiguinho, obrigado por me permitir conhecer a tua raça e me encantar com vocês.

Perfume de Junquilhos

 Os últimos dias tem sido lindos, alguns com aquela bruma seca do mês de agosto. O Sol se põe como uma esfera de fogo, bem vermelho, sem aquela luz que cega, assim dá para encará-lo . Tentei reproduzir em foto, mas não dá.O jardim e a descida estão repletos de junquilhos. É a época do ano mais perfumada aqui na Chácara. São pequenos, quase que rasteiros, delicados e de cor suave, mas espalham seu perfume forte ao redor da casa. Em noite de Lua cheia , nem precida acender a luz do pórtico para enxergá-los, parecem minúsculos pontos brancos e seu perfume fica mais intenso.Tenho o privilégio de ter isso à porta da minha casa e dou valor. E olha que antes de florescerem, para quem não conhece ,pode achar que é um capinzinho em forma de tufo, mas não é não. Avisei ao Sr. Milton quando eles começaram  a aparecer, não limpe onde aparecer esse tufinho, que em Agosto eles vão explodir em flores formando um tapete. Depois deles virão as flores bordô com o miolo amarelo.A fase da vaquisônias vermelhas estão encerrando e em breve virão as brancas. No canteiro das cicas uma espécie de amarílis já desabrochou e esse ano multiplicada.Vez em quando , como nesse exato instante, Malú adentra meu quarto , para ver o que estou fazendo, minha saudosa Mel fazia o mesmo. Zac está dormindo, mas quando está acordado corre pela casa naquele trote encantandor dos lingüiçinhas. No canil, os últimos filhotes acolhidos já abriram os olhos, estão lindos, já tem uma pessoa interessada em adotar um. É, devo ter uma ligação totêmica com o clã dos caninos, talvez venha do convívio que tive com lobos em minha encarnação junto aos índios, em alguma terra fria, em algum lugar do Planeta.

ZAC VAN DER HAEGEN

  É interessante como Zac entrou na minha vida. Passando pela casa de um vizinho, com o qual não tinha conversado ainda, vi um casal de lingüiçinha e sua prole. Corriam pelo gramado como se deslizassem. Parei encantada , o que não é de estranhar, já que faço parte do clã dos cachorreiros. Desci do carro e fui olhar de perto.Já vinha pensando em arrumar um baixinho para fazer companhia para a Malú, para que ela tivesse com quem brincar.Tinha que ser macho, para não dar briga. Fêmea com fêmea é complicado. Confesso que a permanência de Bentinho entre nós contribuiu para que eu passasse a ser fã de Daschund.Quando vi aquela figurinha com a manchinha mais escura, vi de cara que seria ele.Ia visitá-lo todos os dias até que chegasse o momento de trazê-lo para casa, mas pensava em presentear alguém com ele, talvez a Celinha ou o Guto, mas agora não sei não.Já acho que ele faz parte daqui. Tem 46 dias, já foi vacinado (gritou tadinho),já foi vermífugado e tem carteirinha (como deve ser) e dei o nome de Zac Van der Haegen ( em homenagem as minhas origens holandesas). Faz o maior sucesso por onde passa, desperta o lado afetivo das pessoas, aliás como todos os caninos.Anda feliz pela casa e come muito, já come ração, bebe a águinha dele e vai prá caminha.Passeia de carro e escala os bancos. Vai atrás da Malú para mamar, mal ela cai fora.
Pena que nem todos se permitam descobrir a imensa doçura existente nos caninos, nossos companheiros há milhares de anos. Zac vai conquistar a todos que tiverem o prazer de conhecê-lo.O efeito Zac é benéfico, pois não tem nenhuma contraindicação.Vamos criá-lo amoroso e alegre, carisma ele já tem, é não é pouco.

A discreta partida de Bentinho

 Quando retornei de Porto Alegre, o Sr. Milton me perguntou: Dona Fátima a senhora não deu falta de nada?
Olhei para o jardim, mas não percebi nada.
Foi quando ele me deu a notícia da partida de Bentinho. Embora ele já fosse maduro e eu devesse estar preparada para uma repentina partida, senti uma vazio instantâneo.Nosso pequeno Daschund Arlequim, partiu discretamente, após dormir ao Sol, para aquecer o corpo desse frio inverno.A medida que o Sr. Milton descrevia as últimas horas de nosso pequeno escudeiro, eu visualizava aquela figurinha altiva que deslizava pelo gramado com toda a sua elegância de um nobre canino.Dei à ele nos últimos meses de vida, a garantia de suas cinco liberdades:
* livre de fome;
* livre de sede;
* livre de desconforto;
* livre de doenças;
* livre de maus tratos.
 Mas uma coisa , não podemos garantir, livre da saudade que sentiremos de ti, meu adorável e cativante lingüiçinha.
Não vai ser fácil dizer à tia Iolanda, quando perguntar por ti, que enquanto ela viajava, tu estavas vivendo teus últimos dias nesse plano. Sei que depois de tomar teu banho de Sol, foste para o pórtico  e lá dormiste teu soninho eterno.Nos perguntamos: o que te levou meu doce amigo? Provavelmente um ataque cardíaco, pois percebia que apesar de correres, ficavas muito cansado e te engasgava sempre que comias, mesmo assim, sempre acompanhavas meu carro, como um verdadeiro batedor, abrindo caminho para que eu passasse, dentro dessa coisa chamada veículo, me preocupava, pois temia te atropelar. Ainda bem que sempre que pedias colo eu te dava e te falava carinhosamente que te amava e que aqui estarias sempre protegido. Tu ficavas orgulhoso, pois percebia pelo teu olhar amendoado que tua nova vida era um bálsamo, já que foste vítima de negligência.Deixaste um rastro de alegria e um lugar permanente no meu coração.Esse inverno de geadas e frio abaixo de zero, não é nada diante das duas perdas que tive nesse período, primeiro minha amada Mel e depois meu fiel  escudeiro.Corre feliz pelo Reino Encantado dos Bichinhos e diz a Mel que mando um beijo na pontinha do nariz.

Malú já mora aqui

      Na verdade,não sei se eu adotei a Malú ou fui adotada por ela. Nosso entrosamento é tanto, que parece que ela nasceu aqui e foi criada por mim desde o primeiro dia. Já foi à Porto Alegre, passou por uma Clínica de verdade e descobri que ela está provavelmente diabética.Pois é, quem a criava achava muito bonitinho dar balas, amendoím, etc...Mas, agora resta controlar o estrago.